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O Sol e a Lua.

 

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Prólogo: A eternidade para mim eraextremamente solitária. Era como se eu nãofizesse parte de lugar nenhum, para mi sórestava um grande silêncio, e meus braçosvazios, havia morte neles. Até que em umacurva da vida, uma promeça, um amor

inesperado, e minha eminente morte, achoque no fim não importa, eu encontrei meu sol.

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Sumário

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Capitulo 1: A estranha.

epois de tudo Bella e Edward Cullen vivem sua vidanormalmente ou o quanto conseguem ser normal, Renesmeagora tem a aparência de uma criança de nove anos, ainda

viviam na pequena cidade de Forks, a família Cullen estava feliz ecompleta.Nada parecia fora do normal...

DSó não se sabia que alguém do passado de Carlaile voltaria, hã

quase!

Sou uma geóloga e estava para visitar a cidade de Forks, até aiparece normal. Meu nome é Lua Akasha, mas prefiro ser chamada deLuna, para mim seria apenas uma pesquisa normal...

Eu estava entrando na cidade, mas tive uma visão, desci de minha picape 1998Nissan preta nos limites da cidade, em minha mente vinham visões de vampiros elobos , mas esse não era o que me afetava , via alguém de meu passado, Carlaile,mas como? Como isso era possível, sua única explicação e que seria algumdescendente dele ou... , mas em meu coração havia angustia, seja quem fosse logoestaria em perigo, quem quer que ele fosse eu me sentia em dívida.

Eu não sabia que já tinha se passado vários minutos, isso atraiu a curiosidade deduas pessoas que voltavam à cidade, mas não pessoas comuns, era Edward eJasper. Foram até mim, eu parecia em transe, achavam que estava confusa...

_ Você está bem- disse -me Edward

Não respondi nada, Jasper estava confuso com o clima que emanava de mim,olhava em meus olhos, ele me observou,via isso em sua mente. Para ele, euparecia uma humana comum, entretanto meu cheiro!Eu cheirava ao aroma mais

doce, como flores e orvalho, ele nunca sentiu alguém com um cheiro tão diferente eatrativo ao mesmo tempo parecia tão familiar, minha altura mediana, morena, masum pouco pálida, cabelos bem pretos e compridos, meus olhos mesmo imóveiseram fascinantes um azul e o outro verde, um detalhe que não se passoudespercebido em minha mão esquerda havia uma luva espeça e escura. “O que elaescondia” ele imaginava.

Como eu não respondi Edward, repetiu sua pergunta.

_ você está bem?

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_ Há perigo, muito perigo nesta cidade. --Respondi automaticamente. Mas minharesposta foi confusa mesmo aos seus ouvidos, depois desta resposta voltei de meutranse, eles me olhavam curiosamente, fiquei calada, pensando em como disfarçaro meu repentino tranze.

_ desculpe-me, disse algo. --Ele pareceu confuso com minha pergunta, li sua mente,ele também podia, eu rapidamente bloqueie- a, quem era ele, em minha visão eleestava com Carlaile, tinham cheiro de vampiro, havia muitas perguntas sobre quemeu era, rapidamente, pensei em me apresentar, eu só queria sair dali, só fui paraForks para relaxar e estudar o lugar, saber por que lá chovia tanto, não queriaconfusão.

_ Oi, sou Luna Akasha.

_ Eduard, prazer e esse é meu irmão Jasper – me respondeu ele ainda confuso.

_ È nova na cidade?-- Perguntou ele ainda desconfiado.

_ sim, respondi rispidamente

_ desculpe preciso ir, vejo vocês na cidade.

_ você esta bem?

_ Estou meio confusa.  --Respondi normalmente, ou melhor, a resposta mais prática.

_ Até logo. --Entrei em minha picape, estava louca pra sair dali não queria queficassem sondando a mim, não queria que vissem em mim um perigo, não sabiadireito o que ia acontecer naquela cidade, mas eu precisava ajudar, por que, eu nãosabia!

Eu comprei uma casa bem acolhedora e longe de muitas pessoas, mesmo eu souum perigo e não queria ninguém bisbilhotando.

Eu já estava a um mês na cidade, não vi nada de anormal, mas tinha certeza deque seria breve. Descobri a família de Carlaile, só podia ser ele, acho que ele foitransformado em um vampiro, mas quando? Não queria pensar que eu poderia terevitado, será que ele se lembrará de mim, ele sempre foi o meu amigo.

Tive que ir até o centro da cidade não podia me isolar totalmente, precisavacomprar algumas coisas, a família Cullen continuava me observando. Mas assimcomo em todas as cidades pequenas, eu era o centro dos comentários, como se a

minha chegada fosse um grande evento para Forks. E era quase impossível ir aalgum lugar sem despertar curiosidade, eu estava me sentindo uma atração decirco, sabia que em cidades pequenas era assim, mas estava sendo um tantoincomodo. Mas era bom ter todo aquele verde, a paz do isolamento quando euestava em minha casa, um lugar que seria meu lar por algum tempo. Preferi nãousar a minha picape, então fui com minha moto, eu adoro correr, é a minhasegunda natureza. Cheguei ao mercado comprei algumas frutas frescas, mas algome chamou atenção, junto a um jovem alto e moreno havia uma linda menina, mastanto ele quanto ela não eram comuns, ele com certeza era um lobo, acho que eraum dos que vi na minha visão e ela uma hibrida meio humana e vampira, nossa! Eu

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não conheci muitos híbridos em minha existência, com certeza essa cidade guardamuitos segredos. Não sei mais a menina percebeu meu olhar, ele começou acaminhar até mim, eu estremeci não pela linda menina, mas por que lembra aminha criança, minha pequena Emily, a mesma que jamais estará em meus braçosnovamente, se eu fosse capaz de chorar, eu o faria, meu coração sempre rápido de

mais quase parou, minha respiração era mera casualidade. Ela estendeu suamãozinha...

_ OI, meu nome é Renesme è o seu?

_L L u n a. Gaguejei o meu. --Acho que mesmo inconsciente ela notou o que sou,com certeza, como ela é linda! Um sorriso tão iluminado, eu via sua alma, sim eusempre fui capaz de muitas coisas, mas essa, era a coisa que mais me orgulhava depoder fazer, olhar bem fundo da alma.

_Você é linda. Falei por fim e ela sorriu. --Logo o rapaz que estava com ela veiopreocupado em nossa direção, ele também tinha uma alma bonita, mas não se

comparava a de Renesme, com certeza ela é uma Cullen._Renesme, você não deveria falar com estranhos!-Senti-me um pouco ofendida,mas sabia que eu não passava disso. Mas Renesme sorria como uma criançatravessa.

_Este é o meu Jacob. - Disse-me ela enquanto pegava em minha mão, tive umchoque, mas tinha que reconhecer sentia falta disso, e ao mesmo tempo fiquesurpresa com a expressão “meu”, sondei suas mentes, entendi e não ao mesmotempo, era meio complexo, mas não vi maldade.

_oi, eu sou Jacob. -Sorriu meio sem graça.

_Desculpe-me. -- Eu disse-- ela veio falar comigo, pra mim foi uma surpresa. --Eleme avaliava, sentiu meu cheiro, tentei disfarçar o melhor possível. Ela apenassorria.

_Ela é nova aqui na cidade Jake. -- Brincava ela.

_Desculpe meu nome é Luna, prazer. -- Eu disse por fim, porque eu estava tãonervosa, tentei ser cordial.

_Vocês querem tomar sorvete?-Perguntei por fim. Curiosamente aceitaram, comoera fácil interagir com eles, eu tentava mostrar para Renesme como era bom tomar

sorvete._Luna acho que você vai se arrepender, o Jack come muito. -Ela sorria tãolindamente.  _Jake, isso não parece bom. -- Ele brincava com ela comendo ummontão, isso me divertia, mas como? Isso não é uma coisa com que estouacostumada. Como era bom sentir alegria, isso para mim era muito novo...

_Posso tirar uma foto. Perguntei interrompendo

_Foto?Renesme me olhava com curiosidade.

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_Na verdade gosto de pintar, mas não sei se os verei novamente e eu adoraria fazerum quadro, herr... Eu posso? – perguntei indecisa. Renesme assentiu e Jacobconcordaria com tudo que ela quisesse, eles faziam pose para mim, eu apenas pedipara parecerem naturais, a foto saiu linda, como se eu não soubesse.

Renesme olhava para o sorvete como fosse algo nojento percebi que ela não estavaacostumada a comer comida de humanos, mostrei como se saborear, sentindosensações e sabores, misturas para tornar melhor ainda o sabor. Logo me despedidos dois, Renesme com um sorriso enorme nos lábios, e Jacob satisfeito pelosorvete e cismado com minha “amizade “com” nensie” como ele a chamava. Nãoqueria levantar suspeitas, Jacob gentilmente me convidou para ir até a reservanatural de Lá Push, achei que ele estava apenas querendo me vigiar de perto, masaceitei, pois precisava de informações. Meu tempo estava se esgotando sentia anecessidade crescer, logo eu estaria cega por meus instintos, mas eu não poderialevantar suspeitas no território dos Cullen, nem dos quileutes. Droga lá se foraminha viagem de exploração. Despedi-me de meus novos amigos terminei de fazerminhas compras, peguei minha moto e fui para casa.

Droga de cidade, eu só queria um refugio, ter um lugar para chamar de lar, talvez,só talvez eu pudesse passar a responsabilidade para os lobos, não quero destruiruma família e também não queria que ninguém se machucasse. Talvez amanhã eupudesse visitar a reserva , sei que algo acontecerá , queria que não acontecesse, ofuturo é mutável, mas eu via que era uma decisão tomada, por que queriamdestruir os Cullen?Eu via um clã e vejo os volturi, e destruição...

Ainda não confirmei se era realmente o Carlaile que conheci, era difícil velo fora dohospital ou longe da família, eu não poderia fingir estar doente, seria impossível. Euestou ficando sem tempo, pensava comigo mesma.

Assim que cheguei a casa comecei a fazer o esboço do quadro que faria de Jacob eRenesme, essa relação entre eles era... Hã, diferente, era o que conseguia dizer poragora, mas havia tanta intensidade, tanta ternura. Dava pra ver no olhar de Jacob oquanto ele a amava e o instinto de proteção, eu nunca havia visto isso em toda aminha existência. É Forks com certeza era um lugar de mitos e lendas, mastambém de um amor mais lindo que já vi que ultrapassava até meu lado racional esensato.

Na manhã seguinte me arrumei, coloquei minha roupa mais leve, pretendia fazercom que pensassem que eu realmente só fui explorar a reserva, preferia estar bemlonge daqui, não me meter em nada, porque eu me importo tanto?Coloquei meu

material de pesquisa em minha mochila, meu bloco de desenho, estava terminandode fazer o esboço do retrato de Renesme e Jacob.

Chegando à reserva, como imaginei havia alguns “rapazes” me aguardando erainteressante como eles pareciam sentir meu cheiro tão bem quanto um vampiro,pareciam amistosos. Desci de minha moto, e eles se aproximaram.

_Oi!

_Oi você é a geóloga?- me perguntou um deles, acho que o mais velho.

_Prefiro que me chame de Luna.

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_Meu no me Sam, estes são Jarred, Paul e este é Seth.

Encarei todos, memorizando suas feições, mas quando eu olhei o mais novo, nãoentendi, ele me olhava tão cegamente, mas eu senti algo ao olhar para ele, euqueria muito olhá-lo, um sentimento diferente, eu de repente era como se houvessealgo como um ímã, ou como um centro gravitacional, algo que me atraia para ele. Oque era isso, eu deveria estar ficando louca, eu não podia, ele era só uma criança,devia ter uns 17 ou 18 anos, apesar de ser tão alto..., eu não sabia identificar o queestava se passando comigo. Tentei agir normalmente, ouvi atentamente tudo sobrea reserva, me deixaram pegar amostras de solo e plantas... Ele ainda me encarava.Droga ele estava vindo em minha direção...

_Oi, não tive a oportunidade de conversar com você, esta err gostando de Forks?

_Sim, me parece muito com a minha cidade natal.

_Você tem quantos anos? Ele me perguntou sem jeito

_Hum, isso não é algo muito legal de se perguntar a uma garota.

_Desculpe. Eu não queria ofender.

_Tenho 20-Menti, não sei por que me senti mal por ter respondido meio malhumorada.

_Tenho 18. Respondeu-me meio timidamente.

_Quer conhecer meus lugares preferidos da reserva?-Tinha que admitir que eleestivesse sendo agradável comigo, e achei que ao menos poderia ser legal com ele.

_Sim- respondi, sorrindo ou quase, ele ficou feliz com minha resposta, começoufalando sobre tudo, plantas, flores. Estava sendo muito bom, era legal conversar, esabe, ele era divertido, eu ri bastante. Por que eu estava sentindo isso?Eu via emsua mente algo mais, ele gostava de mim, isso era incomum as pessoasnormalmente se afastavam de mim. Droga não queria nenhuma aproximação, eunão era uma boa pessoa para se ter por perto, e quando ele descobrisse o que eusou...

Logo nosso passeio acabou eu não tinha entendido como tinham nos deixadosozinhos tanto tempo, depois vi em suas mentes que eles sabiam o que Seth sentiapor mim, o que era isso, eles não me viam mais como perigo, essa parte era boa,me apresentaram todos da sua “família”, até.

_ Luna essa é minha esposa Emily. Disse Sam.

_Ela está grávida? Perguntei tentando parecer inocente.

_Sim de cinco meses, gêmeos--respondeu-me. Não pude deixar de parecer triste.

_Você está bem? – perguntou-me Seth preocupado comigo. Virei- me para Emily erespondi.

_Desculpe, e que você tem o mesmo nome de minha filhinha.

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-É mesmo, você a trouxe para Forks?Perguntou-me.

_Ela morreu há alguns anos. Respondi sombriamente.

_Desculpe-me eu não tive a intenção. Disse-me sinceramente.

_Tudo bem.

-Você parece muito nova para ser mãe?

_Na verdade, eu a adotei.

_Parece-me um gesto bem generoso. - Disse- me Emily.

_Você é rica? Perguntou-me Seth.

_Bom sou, mas dinheiro não e símbolo de riqueza. --Deu para ver que ele ficouconstrangido com esse detalhe, mas o que ele estava pensando, em me namorar?Francamente, hã!

_Você não liga pra dinheiro. Perguntou-me num tom de esperança.

_Não. Repito dinheiro não é símbolo de riqueza.

_Temos que ir Seth!

_Temos que ir Sam? --Perguntou pesaroso por ter que ir, e me deu um sorriso lindo.

-Agente se vê. -- Eu apenas sorri, eles se foram, eu estava só para pensar o que eudeveria fazer!

No dia seguinte estava pondo meu plano em prática. Fui até a reserva, eu meassumi a aparência de Jarred, eu até copiei seu cheiro, a voz, o jeito de andar,coloquei umas roupas masculinas mais simples, se fosse preciso eu até ficaria semcamisa, era mais fácil parecer um homem. Fui até a loja da família do Quil, eu sabiaque Jarred não estava ali, então tiraria toda a informação que tivesse.

-Oi Quil, como vai Clear?

-Bem. –Ele me olhava com desconfiança, mesmo eu não, conhecendo Quil, foi bemútil ter lido as mentes dos outros assim eu poderia passar de uma forma para outrase quem eu estivesse fingindo me passar aparecesse, assim eu não levantariasuspeitas. Sabia que ele não poderia me ajudar, em sua mente não tinha nada fora

do normal, mas se ele não sabia de nada, então ninguém sabia.

_Jarred o que você quer?

_Err, nada eu só tava passando por aqui, eu... Já to indo.

_Jarred como está... _ Eu não ouvi mais nada, eles estavam vindo, Jarred, Jacob,Sam e uma fêmea, eu nem parei para ver quem era eu precisava correr, mais achoque deve ter sido muito engraçado quanto Jarred “voltou” a loja, essa eu queria tervisto. Mas acho que o que eu acabei de fazer não foi um passo muito interessante,eu tinha que ser rápida, logo eles rastreariam o cheiro, eu tinha que mudar de

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novo. Peguei minha moto, que escondi perto da fronteira quileuti, e corri o maisrápido. Eu teria que pensar melhor no meu próximo passo.

Eu precisava de mais informações, eu estranhamente em alerta, quando tive minhasegunda visão, um delegado, acho, não tinha certeza, era o pai de Isabela Cullen, ochefe Swan, ele seria atacado por um vampiro, ele seria morto, ele tinha o cheirodos Cullen, parece que ele ia muito lá, era de imediato, droga eu tinha que serrápida. Consegui chegar até onde ele estava pescando com Billy, pai de Jacob, fui,mas rápida do que quem os estava caçando, eu comecei atacando, e o levei para omais longe possível, eu tinha perguntas a fazer, queria saber o porquê do ataque aoCullen.

-Por que você os ajuda _Rosnou-me o estranho.

_Não importa a você, a pergunta é por que vocês estão atrás dele, e seu achar quevocê esta sendo sincero eu não o mato.

-Você me matar?Você é só uma e não me parece muito forte.

-você vai ver, e eu me tornarei seu pior pesadelo.

Foi fácil, ele tinha muita habilidade mais eu tinha muitas cartas na manga, eu nãoestava sendo justa com alguém que só tinha como talento a força, mas eu queriarespostas. Eu despedacei seus braços , ele só gritava, tinha que admitir ele eradurão, mas eu o deixei com vida.

-Se eu voltar a vê-lo não deixarei sobrar nenhum pedaço, diga a seu mestre que euestarei em seu caminho, e que ele nem se quer chegará perto dos Cullen.

-Sua bruxa da próxima vez, eu estarei em grande numero, e eu vou matá-la.

Sem que suspeitassem Billy Black e Charlie Swan estavam seguros, de um perigoque nem se imaginava, já era difícil para ele ver que sua filha nunca mais seria amesma , que sua neta crescia assustadoramente e que o mundo que os humanostêm como contos de fadas realmente existem ,pensei em como seria se soubesseque seria morta esta tarde, e Billy que não pode se defender ou correr, nem nadaque ele fizesse poderia ajudar. Mais o ponto que mais me intrigava, era como AliceCullen não previra isso!

Pela manhã eu estava em paz comigo mesma, feliz por ser útil pela primeira vez,mesmo que ninguém nunca soubesse. Eu saí para meu jardim, dei-me aquele dia

como um presente, também para tentar me distrair, levei algumas telas para fora,alguns tripés, alguns pinceis e lápis, e várias tintas. Esse dia seria só meu, e eurelaxaria e aproveitaria aquela floresta e todo aquele verde, pelo menos um pouco.A brisa estava ótima, o calor estava bom, não era um dia ensolarado, mais o climaestava ameno e reconfortante. Mas algo em meu intimo se agitou, parece que essenão seria totalmente o dia que eu gostaria pra mim, parece que eu teria algumasvisitas naquele dia. Preparei-me emocionalmente, e preparei algumas coisas paraRenesme, pois sabia que ela viria também, parece que agora ela me via como umaamiga, isso era bom, eu gostava dela, preparei até mesmo mais um avental paraque ela pudesse pintar junto comigo.

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Não demorou muito, tentei parecer casual e surpresa, eles estavam vindo emminha direção Edward, Emmeth e Renesme, algo que não me deixou passar, Bellanão estava junto, acho que ele acreditava muito no potencial de seu parceiro e desua Renesme para não temer, pois também eles não sabiam o que eu era apenashavia suspeitas. Com certeza essa não ia ser uma conversa muito amistosa,

esperava estar preparada para respondê-las sem que me torne inimiga numero umdos Cullen, fiquei meio decepcionada que Carlaile não tenha ido, precisava ter amais pura certeza de que era o mesmo Carlaile, não que me importasse de ajudar,mais seria como se ter uma nova chance de pedir perdão.

_Bom dia - Disse no tom mais cordial e exagerado que pude.

_Bom dia senhorita Akasha. –Falou-me cordialmente Edward, enquanto seu irmãosorria a seu lado, eu quase ri, em seus pensamentos ele esperava que eu lhe desseuma boa luta, e acho que isso não seria tão mal, seria até divertido, mas euprecisava manter as aparências.

_Oi Luna – Renesme correu e me abraçou.-Oi querida, você está mais Linda essa manhã, onde está o Jacob, porque não veiome visitar com você?

-Senhorita Akasha – Edward dirigiu- me de novo a palavra.

_Sim, mais, por favor, me chame de Luna.

_Gostaríamos de saber o motivo que fez você vir até Forks?

-Vocês de cidade pequena são esquisitos, pensei que tivesse que me explicarsomente ao prefeito e ao chefe de policia, eu não sabia que tinha que explicar acada cidadão o que vim fazer.

_Desculpe a intromição mais você parecer ser mais do que você quer mostrar.

_Talvez.

_Se você for perigosa para minha família.

_Senhor Cullen, pareço perigosa? -Nesse momento Renesme me afagou com suamãozinha, não tinha visto o que tinha em suas mãos logo reconheci, era a bonecade minha filha que eu avia colocado a meu lado para pintar.

_Luna, essa boneca é sua. –Perguntou-me ela com o sorriso mais maravilhoso domundo.

_Era de minha filha Emily.

_Onde ela está Luna, ela é legal como você?

_Minha filha, minha pequena Emmy, morreu há alguns anos. –Em minha mentepude lembrar-me de seus últimos momentos ela morrendo em meus braços epermiti que Edward lê-se isso em minha mente, ele quase estremeceu, eu nuncadeixava que ele visse nada alem do que eu quisesse mostrar.

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_Nensie, minha Emmy era linda, ela fisicamente não se parecia com você, maisseus sorrisos são idênticos.

_Desculpe, Luna!

_Tudo bem, não dói mais tanto. Minha filha foi à coisa mais maravilhosa que me

aconteceu, eu a amei, dês do primeiro minuto que eu soube que ela existia, quandopeguei em meus braços , quando cresceram os dentes, deu seus primeirospassinhos. Nunca vou esquecê-la, mais ela gostaria que eu fosse feliz, era adorava-me ver sorrir--Ela afagou meu ombro, Edward e Emmeth só observavam, pareceque eles faziam tudo por Renesme.

_Luna, Por que seus olhos diferentes, um azul e outro verde?

_Bom, isso vai ser meio engraçado, mais isso significa a qual linhagem eu pertenço.Bom, eu na sei traduzir perfeitamente, o que significa pra nossa língua, mas para opovo de minha avó eu seria uma por assim dizer “uma princesa”.

_Uma princesa de contos de fadas! –Ela ria, eu também.

_Eu disse que não sabia traduzir direito, mais o povo de minha avó tinha dessascoisas, só as pessoas que sucederiam a líder da aldeia teria a mesma cor de olhos,minha avó era filha da líder, ela também era sucessora, minha mãe, porem puxouao meu avô, seus olhos eram castanho mel, mesmo um dia eu podendo ser a futuraprovável líder, eles não toleram muito mestiços.  Como a minha mãe não me quis,minha avó me criou, eu passei meus primeiros anos na aldeia de minha avó, maisdepois eu e minha avó tomamos um rumo diferente. –Depois desta explicaçãoenquanto Renesme me olhava com um brilho encantador nos olhos, eu me vireipara Edward.

_Edward, posso entender a sua situação, mas não é por que não sou daqui, que metornarei claramente um problema para você e sua família, se quiser posso prometerque nunca machucarei sua família.

_Obrigado por sua compreensão, mas sabe fiquei intrigado com que disse. –Emmeth se mantinha calado, mais estava atento.

_Com o que em particular?

_Com o fato da cor dos olhos importarem para a tribo de sua avó.

_Bom, eles acreditavam que estas, tinham certos dons, que podiam proteger eprosperar a aldeia.

_E você tem?

_Talvez, se você acreditar em magia.

_Qual é o povo de sua avó.

_Bom isso é um segredo, mesmo eu não mais fazendo parte, eu prometi não falarnada sobre nomes ou localização.

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_Luna você é perigosa?É humana?

_Isso é uma pergunta esquisita, será que você vai quer que eu sangre para provarque meu sangue é vermelho também, isso é meio ridículo. Edward, você e suafamília serão sempre bem vindos em minha casa, principalmente Renesme, maispara seu bem acho melhor você ir ao psiquiatra. _ Verei-me para Renesme quebrincava com as telas e os pinceis, e rabiscava uma de minhas telas, me fez sorrir,parecia tanto com as atitudes de minha criança.

_Nensie, quando quiser vir estarei aqui. –Ela me abraçou como fossemos velhasamigas, ela nunca usava seu dom em mim, mais e daí, eu podia ver dentro de suamente, seu coração e sua alma, ela era linda num todo.

_Claro Luna. Posso papai?

_Vamos ver Ness.

Depois se foram, eu fiquei ali pensativa, era difícil ver como ele abrira o jogo. Eles

sabiam que eu era alguma coisa, mais não sabiam o que, isto estava ficandoperigoso demais, eu perguntava a mim mesma o porquê de se importar, e tudo queeu podia me responder, era uma grande interrogação. Lá se fora meu dia detranqüilidade, minha fachada de humana estava ficando meio desgastada, eu geralnão preciso fingir o que sou e isso estava me aborrecendo. Outras visitas aindaviriam aquele dia, os lobos, droga de dia normal, porque eu não fui para o Alasca?

Não demorou muito, Seth veio a minha casa sozinho, eu achei isso estranho, poissabia que Quil viria com ele, mais acho que queriam nos dar um tempo juntos. Seeles soubessem o que sou deixaria um deles vir desprotegido?Assim que eu estavaem seu raio de visão, ele sorriu como se visse o sol, era como se não existisse mais

ninguém. Talvez fosse bom ter alguma companhia, mas eu não queria magoaraquele garoto, eu não sou sádica, nem má, eu não o magoaria.

_Oi Seth.

_Oi Luna, como vai, vim fazer uma visita, saber como você está.

_Estou perfeitamente bem.

_Não se importa que eu esteja aqui?

_Não estava mesmo precisando de companhia, o que quer fazer?

_Te conhecer melhor, ou o que quiser fazer.

-O que quer saber?

_Tem namorado?

_Não.

-Gosta de alguém?

_Não.

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-Me fale de seus pais.

_O que quer saber? –Eu tive que rir.

_Como eles são?

_Bom, meus pais morreram há muito tempo, e eu não os conheci muito bem. Minhamãe não me quis e me deu para minha avó me criar.

_Então me fale de sua avó.

_Bom, eu a chamava de Aba, que na língua de minha avó quer disser mamãe, maisseu nome era Lility, ela era a mulher mais linda que eu já vi na vida. Minha avó foiminha mentora e minha melhor amiga.

_E o que aconteceu com ela?

_Seth, talvez os Cullen tenham razão. Todas as pessoas que eu amei ou respeitei

morreram de forma trágica, então seria melhor, ou mais saudável se você seafastasse de mim.

_Luna não se preocupe comigo, sou bem forte, e se quiser, eu prometo não sofrerum acidente ou nada do tipo.

_Seth, você me deixa usá-lo como modelo?

_Hã!?

_Gosto de pintar, gostaria que fosse meu modelo. E se quiser tenho bastantecomida.

_Vamos nessa!--Tirando a visita dos Cullen (tirando Renesme, era sempre agradávelvê-la) foi um dia bem divertido. Seth comeu o bastante para uma semana. Eu ribastante, devo admitir que era bom estar com ele.Eu pintei um quadro dele,ficoumuito bom.

_Luna?

_Sim?

_O que você acha de mim?

_Você é um bom rapaz.

_Quero dizer... Você namoraria comigo?

_Seth, você nem me conhece, e... Eu sou mais velha que você, talvez seja melhorvocê namorar com uma garota da sua idade.

_Luna, eu a conheço o bastante para querer você, não me importo com sua idade, evocê é uma garota linda!

_Seth estou apenas um mês e três semanas nesta cidade, eu o conheço há doisdias, como pode me conhecer o bastante, e eu não sou mais uma garota, sou uma

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mulher, e você tem uma vida pela frente, você vai conhecer outras, se apaixonar ese desapaixonar, até encontrar a garota certa.

_Luna...

_Seth, eu acho que é melhor você ir.

_Não, me desculpe não falo mais nada.

_Tudo bem. Quer me ouvir tocar?

_Sim, mas...

_O que?

_Eu não vou desistir! –Seth ficou até anoitecer,quando finalmente ele foi , apósalguns minutos senti sua presença ir-se com ele, era como uma droga e euestávamos me viciando, o que eu estava pensando.?

Agora meus dias eram assim, sempre tinha a presença de Seth, eu sempre eravisitada pelos quileutes, e até por Emily, era bom, era bem raro eu ver Renesme.Dias se passavam assim, logo se tornaram semanas e depois meses, e eu sempreolhava o futuro, procurava respostas, via até mesmo os futuros alternativos, algoque esclarecesse aquela loucura.

O dia mal amanheceu, e Seth estava a minha porta, estava com um sorriso todopresunçoso, era até divertido vê-lo ali. Ele estava tramando algo, o que eu nãosabia, mas estava com a impressão de que eu não ia gostar.

-Bom dia Seth!

_Bom dia!

_ Sua família vai achar que estou te alugando muito.

_Não se preocupe, eles sobrevivem sem mim. Acho que até poderia me seqüestrar.

_Rá, Ra.

_Qual o cronograma de hoje?

_Bom se vai ficar aqui, então vamos ter que ir a cidade para abastecer a geladeira.

_Desculpe, eu como muito não é, mas não precisa se preocupar comigo.

_Tudo bem gosto de ver você comer, a não ser que você não goste de fazercompras comigo...

_Não, não eu vou com você.

-Você quer ir de moto ou carro?

-Acho melhor de carro para carregar melhor, mas qual tipo de moto você tem?

-Sim uma Suzuki B-king preta.

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_Que legal!

_Bom, vamos de carro então, pois vamos comprar muitas coisas. Ele riuruidosamente, era bom ouvir isso. Indo para a cidade, paramos na frente domercado, der repente encontramos uma amiga dele da reserva.

_Oi Seth--Ela o beijou no rosto, ela estava tendo pensamentos intensos eperturbadores para mim sobre Seth. Eu não entendia que sentimento era aqueleque estava tendo em relação a ela, era como se os seus pensamentos gritassempara mim, eu parecia estar vendo vermelho, eu queria me agachar e atacá-la portocá-lo, eu não a queria perto dele, isso parecia loucura, ela era apenas umahumana, não tinha se passado nem um minuto, eu não conseguia recompor aminha expressão, o que era isso, era ciúme, eu nunca senti isso antes. Pelaprimeira vez eu não parecia humana.

_Luna, esta é Keith, ela mora na reserva. Keith esta é minha Luna. Não meimportei como ele me apresentou, e nem com a expressão com que ela me olhou.

Ela estendeu a mão para me cumprimentar, eu apenas a encarei, ela me olhouassustada, ou melhor, dizendo apavorada. Seth olhou para mim pareciapresunçoso, ele sabia o que eu estava sentindo.

_Seth, eu vou para o mercado ,depois você me encontra, fique e converse com suaamiga. Ele riu, parecia se divertir com meu ataque de ciúme. Concentrei-me obastante para não quebrar nada, não me virei para trás para vê-los, e tenteiprender a respiração. Tentei parecer normal para não assustar as pessoas, maslogo Seth estava ao meu lado, ficamos muito tempo sem falar nada, só estávamosjuntos, ele empurrava meu carrinho, e eu o enchia, mas parece que ele ia irrompero silencio.

_Luna!?

_Sim?

_Está chateada?

_Com o que?

_Keith.

-Por que ficaria?

-Você parecia meio estranha. É ele estava se divertindo às minhas custas.

-Seth , sua vida pessoal não condiz a mim.-Não falamos até chegar aoestacionamento,quando nós encontramos alguns amigos de La Push.

_Oi gente! –Seth sorria para os amigos, Colin, Brad, Quil e Jarred.

-Oi Luna me cumprimentou Colin.

_Oi. –Uma resposta rápida e seca, eu não estava com humor muito bom. Mas derrepente eu tive uma idéia.

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_Vocês querem ir a minha casa fizemos umas compras, querem ajudar a consumi-la? –Eles pareciam se divertir com a idéia. Seth não gostou muito, ele queria unstempos a sós comigo para me “conquistar”,achei que seria uma boa vingança.

Pareceram-me divertido, os quileutes fizeram uma algazarra, não sei por que eunão estava me sentindo bem, eu não conseguia comer nada, a comida me pareciarepugnante, eu sabia o que isso significava, nesse momento eu era a coisa maisperigosa em Forks. Depois todos um por um saíram já me parecia tarde, eu estavame controlando, logo todos tinham ido restando apenas eu e Seth. Ele me olhava,ninguém havia notado meu humor diferente, mas ele notou com certeza.

_Luna!? –Eu me aproximei dele, um movimento espontâneo, nem pareceu havermovimento, isso o sobressaltou, mas ele não se moveu. Eu toquei seu rosto, eafaguei com o meu, ele pareceu gostar ,ele me abraçou ,era bom, ele era quente.

_Seth!

_Sim meu amor.?

_Saia daqui, por favor.

_Luna. O que houve você ...diga-me o que está havendo? – Beijei no canto de suaboca,ele pareceu gostar, e me afastei.

_Seth, eu não sou humana, estou perigosa nesse momento. Por favor, não quero lhefazer mal, por favor. –Se eu fosse capaz de chorar eu teria.

_Está bem. –Ele se foi, e eu me deitei, me retorcendo de sede, estavaenlouquecedor, mais meu coração doía mais que minha garganta, eu coração sedespedaçou em saber que magoei Seth, mas foi preciso.

Capitulo 2: Os lobos.

uatro meses já se passaram e nada eu acho que eu devia estar louca, estivefugindo do Seth, não sabia o que era imprint, mais isso o ligava a mim, euestava louca, a sede aumentava, eu não conseguia rasocinar, eu me tranquei

em casa, não conseguia estar com humanos por perto, o cheiro de sangue, euqueria fugir dali, eu não tinha forças, o Maximo de tempo que fiquei sem mealimentar foi 3 meses , mais já estou quatro, estou ficando meio insana , os Cullencontinuam me observando, como eu sairia da cidade sem ser notada .Desmaiei ,alguém me chamava , não conseguia ouvir , mas era o Seth , ele me pegou emseus braços , isso era bom , seu abraço.

Q

Não tinha certeza de onde eu acordei, mas Emily estava perto, só o que conseguigritar foi “-Tire ela daqui”. Seu cheiro me inundou , e me machucou, havia vozes,não conseguia ouvir ou distinguir, conseguia sentir Seth me envolvendoprotetoramente. Seth deve tê-los alertado sobre o que eu lhe disse, sabiam algosobre mim ou desconfiavam, mas não tinham certeza do que eu sou, exigiram demim uma explicação, eu estava fraca demais para falar fiz a única coisa que podia.

_Jacob. Ele se aproximou de mim, eu sabia que ele era um líder, eu o beijei (depoiseu teria que me desculpar com Renesme). Seth desviou o olhar, mas eu tive de

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dividir um pedaço da minha alma e como o Jacob era o líder de direito, todos oslobos ficariam com um pedaço da minha alma assim pude mostrá-los parte deminha história.

Levaram-me até a floresta, era difícil para eles me verem sugar o sangue de umanimal, eu era tudo com que eles lutavam,mas me ajudaram, sou uma hibrida umpouco diferente, mas assim como os Cullen eu me alimento de sangue de animais,Seth não me deixava nem por um minuto, logo fiquei forte, pedi para que nãocontassem as Cullen e eu passaria esse fardo para eles, mas eles pediram que euficasse e como eles agora possuíam um pedaço de minha alma, só poderia ir sequisessem que eu fosse. Seth, ele ficou meio decepcionado eu via isso em seuolhar, mas esperava raiva, ódio e repulsa, mas via apenas curiosidade, com certezaele estava acostumado com os Cullen.

_Você mentiu pra mim- Eu olhava sem compreender.

_Sobre o que em especifico?

- Sua idade.

_Com tanta coisa, você fica chateado com a minha idade!

_E quantos anos você tem? --Ele não desiste mesmo.

_500

_Nossa!

_Você amava o Carlaile?Por que ele queria saber sobre isso?

_Bom isso é meio pessoal._ele me olhou com tristeza.

_Eu e o Carlaile, nos respeitavam muito, ele era meu melhor amigo.

_Mas vocês eram noivos, não consigo entender? Ele me olhava confuso.

_Bom você não consegue, por que... Você é de outro tempo, na época que conheciCarlaile era comum casamentos arranjados.

_Mas se você tem 500 anos, é mais velha que o Carlaile então você o conheceudepois de ele virar vampiro?

_Na verdade foi antes, eu não sabia nem que o Carlaile se tornou um vampiro atéchegar a essa cidade. E não era tão difícil na época, pois eu nunca tinha provadosangue, para uma hibrida como eu, era fácil se não provasse sangue, e minha mãe,que também era uma hibrida casou-se com um humano e conseguiu conviver empaz, mas ela nunca contou o que realmente ela era. Mas sabe acho que eu conteiminha história a todos vocês.

_Bom foi bem rápido e teve muitas informações, é difícil digerir.

_O que mais quer saber?

_Você entende nossa ligação?

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_Seth, você tem uma vida toda pela frente, precisa de alguém da sua idade, e quepossa ter o que te oferecer.

-Luna antes, de eu saber sobre você...

_Não sei te responder ainda, pode esperar até eu me esclarecer. Mas isso não muda

a minha perpesquitiva.

_Luna. Eu não tenho escolha, isso é uma coisa natural dos lobos. Quando ele disse omeu nome tocou em meu rosto, uma coisa que não esperava, eu estava a tantotempo sozinha...

_Seth – Eu o olhei sinceramente _Sempre há uma escolha!

Dei a conversa como encerrada eu não queria isso para ele, condená-lo a ficar aomeu lado, não consegui saber por que eu sentia essa tristeza em meu coração sóde pensar em afastá-lo de mim. Deixei-o parado, como se eu o tivesse esmurrado,dava pra ver eu o magoei.  Corri e fui para casa peguei minha bagagem de mão, eu

iria fugir de Forks, peguei minha moto e acelerei o Maximo possível, eu preferiacorrer, mas acho que alguém perceberia, se vissem uma garota correndo a pénuma velocidade impressionante, eu não iria magoá-lo de novo, pensava comigomesma, eu não podia chorar, ou melhor, eu não era capaz, e chorei da única formaque podia trazendo a chuva, mas no auge de minha tristeza percebi que estava noslimites da cidade, droga eu não conseguia sair dessa porcaria de cidade, eu tinhaagora muitos laços – uma família que não pedi um amigo que jurei fazer feliz e umgaroto que eu estava perdidamente apaixonada...

Estava dando a volta para cidade, mas o meu presságio estava certo, eu vi a algunsmetros, sim era um recém criado, droga! Larguei a minha moto no meio do asfalto,

cacei- o, não era o único, tinha mais 5 , seria um bom aquecimento , eu sabia! Elesestavam planejando algo grande, mas mandaram o mais fraco pra conhecer oterritório, foi fácil, muito fácil, não eram bem treinados, parece que foram criadospara serem descartados, eu os dilacerei e os queimei. Não sabia que havia sepassado dois dias nessa caça e os lobos estavam atrás de mim, encontraram aminha moto e as minhas coisas, Seth estava desesperado, a final que droga deimprint é esse?Eles me encontraram, eu ainda estava verificando se havia maisalgum que eu pudesse ter deixado escapar, os lobos vieram a meu encontro aindana forma de lobo (essa era a primeira vez que eu via Seth como lobo), mas isso nãoera empecilho para mim, eu podia ler seus pensamentos, e estes vagavam entreassombro e diversão, mas para o Seth era alivio, não percebi, mas, minhas roupas

estavam um pouco rasgadas, eu parecia meio indecente...Fui para casa me lavei, e Seth me esperava em minha sala, assim como Jacob , Same os outros lobos, nem todos haviam estado em minha casa antes. Ao descer noteique estavam maravilhados, era uma casa simples aos meus olhos, mas para eles...

_Você é rica?Perguntou-me Jacob – Eu ri, será que não sabiam fazer outra perguntaao ver minha casa?

_Sim, não se tem muito que fazer quando se tem a eternidade, se está sozinha etem dons reservas._Respondi casualmente.

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_Querem conhecer o resto da casa? –Eles apenas assentiram.

Mostrei o que fiz com os cômodos, um quarto, um salão de musica, um salão parameus quadros, um salão de dança, um banheiro, uma cozinha, uma sala de jantar euma sala de visitas, bom acho que se impressionaram com o salão dos meusquadros, pois tinham pinturas de Jacob e Renesme, e de Seth, me senti meio semjeito, mas ele pareceu feliz, é engraçado mais achei que iria me acostumar comminha nova família. Mas eles assim como eu, estavam preocupados com todosesses acontecimentos, Jacob queria contar aos Cullen, mais achei que não sabíamoso bastante, e eu ainda tinha esperanças que esse futuro não acontecesse.

Os dias que se passaram foram muito diferentes, Seth me perguntava mais sobreminha longa existência, isso era incomum, já fazia tempo que eu não tinha ninguémpara conversar, era reconfortante, mas Seth parecia ter esperanças que merendesse aos seus sentimentos, o que ele não sabia e que estes já eram dele, issoera um imprint afinal, acho que estava certo, não temos escolha a final, sinto comose ele fosse parte de mim, e eu desejava mais e mais sua companhia, mas eu ainda

me negava a me render, eu não ia obrigá-lo a viver ao meu lado, e a nunca poderenvelhecer, pois mesmo uma hibrida diferente como eu, eu não tinha direito amorte ou envelhecer, ele merecia mais. Os dias de passando, eu estava meacostumando, isso era uma complicação.

-Seth você...

_sim me diga. Encorajou-me ele.

_ Você sempre me pergunta sobre minha vida, posso perguntar sobre a sua?Ele riuuma reação inesperada, mas eu não pude deixar de sorrir isso era contagiante.

_ O que quer saber?

-Não sei, talvez sobre coisas que você gosta sua família, sua escola...

_Isso são várias perguntas de uma vez só. -Parecia brincalhão. Começou a contar-me sobre a escola, amigos, musicas que gostava robes. Mas não me falava sobresua família, um detalhe que não passou despercebido.

_Sua mãe e sua irmã, o que acham sobre... _ Não consegui terminar a frase maisele sabia do que eu estava falando.

-Lea, ela odeia todos os vampiros, e minha mãe queria uma pessoa, her... Normal

para mim, mas eu não ligo.-Pois devia! Elas estão certas, acho que é por isso que eu nunca conheci Lea.

_Luna agora e para sempre você é meu mundo.

_Seth, você quer ver o que eu escondo debaixo de minha luva na mão esquerda?

_Se isso for importante pra você. -Mostrei a minha marca de nascença, mostrei oorgulho do povo de minha avó. Debaixo de minha luva assim como se fosse umatatuagem, estava um desenho , como se parecesse dois , um eclipse solar, o sol e alua, se tornado um... Ele me encarou e disse-me:

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_Você é minha lua, sem você sou apenas metade de um todo. Ele foi chegandomais perto, esse foi o nosso primeiro beijo de verdade, pensei dane-se, pelo menospor alguns momentos ele seria meu, mas minha consciência falou mais alto, eu meafastei como o vento, rápida e veloz, não sabia como estava a minha expressão,mas eu me afastei via confusão em seu olhar, primeiro a entrega e depois... Sim eu

fugi dali, como a covarde que sou precisava pensar, que reações eram essas, eratudo novo pra mim, não fui pra casa vaguei para floresta onde eu podia pensar...

Eu agora sempre estava em La Push, eles me tratavam como igual, não parecia terdesconfianças, mas eles sempre estavam querendo saber mais sobre mim, eu atélhes contei da proesa na aparência de Jarred e até os mostrei, ele não gostou muitode se ver de vestido. Eu sempre estava com eles, eu lhes falava de minhas visões,e tentávamos treinar para isso, eles ainda tentavam me persuadir a contar tudo aosCullen, eu não queria interferir em suas vidas eu não tinha esse direito, mas talvezeu não tivesse escolha mais por enquanto eu ainda podia protelar saber mais doque iríamos enfrentar.

_Luna você está me evitando?

_Seth... Eu.

_Tudo bem vou te esperar, não vou desistir.

Era muito difícil mante-lo afastado, eu mesma queria estar perto, era como se porum passe de mágica ele tivesse se tornado meu mundo, era torturante mante-lolonge de mim, mais eu, esse sentimento era difícil saber, eu estava confusa, mas euprecisava me focar. Todos os dias eu treinava com os lobos quando Seth nãoestava, era difícil para ele me ver daquele jeito, perigosa e sendo atacada pelo seusamigos, sua família, era incomum, mais até esse momento eu ainda não havia

conhecido Sue ou Lea, e eu ainda me esforçava para ver mais o futuro, tudo quepudesse nos ajudar Jacob nem sempre estava presente, ele sempre ia à casa dosCullen, parte para ver Renesme, e parte para se certificar que tudo estava bem, eleainda tentava me convencer a falar tudo para os Cullen, para ele à situação eradifícil, tentar proteger do que não se tem certeza, e esconder tudo de Edward erauma verdadeira proesa, eu ainda me intrigava com o fato de Alice Cullen não terprevisto nada, eu sabia que seu talento era extraordinário, tanto que até despertoua cobiça de Aro, mais alguém entre esses deveria saber como seu talentofuncionava. Tantas perguntas precisava de respostas, precisava de algo concreto,será que os Cullen acreditariam em mim, ou me destruiriam, mesmo com um leitorde mentes, ainda achariam que eu estaria mentindo, pois as visões de Alice

avisariam, não é mesmo?

Eu me sentia num beco sem saída, - por que eu me importava-, ainda me fazia essapergunta, eu iria ficar maluca se não tivesse alguma resposta logo, talvez, eurealmente precisasse de ajuda... Uma idéia ia se formando em minha cabeça.Peguei meu telefone celular, disquei um numero a muito tempo esquecido, do outrolado ela me ouvia com atenção, era uma esperança ...quem sabe?

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Capitulo 3: ”minha melhor amiga parasempre”

ais mês se passou e eu estava tentando manter o Seth longe de mim,eu não queria magoá-lo, eu ainda não havia visto Carlaile, sentinecessidade de vê-lo, eu tinha  absoluta certeza que os Cullen eram

sua família, mas eu queria que eles parassem de me ter como perigo, já estavasendo um pouco difícil driblar a Cullen Alice, era fácil prever e me antecipar, masnunca precisei bloquear tanto alguém.mSabe tendo a eternidade não notamos como os outros a passagem de tempo, paramim ao menos parecia um longo dia sem fim. Os quileutes estavam reunidos, bomnem todos, só aqueles que sabiam sobre os lobos e os Cullen, era o aniversário deRenesme, e Jacob queria fazer algo especial para seu aniversário e todos estavamprontificados a ajudar, Emily me pediu ajuda, eu estava ajudando ao Maximo, Seth

tentava se reaproximar de mim, mas eu me mantinha ocupada e Emily meio queentendeu e manteve o Seth bem ocupado, à tarde viriam os Cullen, pensei emajudar e me retirar eu não pertencia a essa comemoração, mas todos, ou quase,queriam que ficasse , eles eram o mais próximo de família que agora eu possuía ,era interessante como a minha vida tinha mudado por causa de uma decisão, a deajudar em segredo um velho amigo. Mesmo de má vontade eu me arrumei paraessa festa, mas algo me ocorreu, em minhas coisas guardada a sete chaves umacaixinha esculpida a mão pelo próprio Carlaile e dentro uma jóia que pertencera asua mãe, ele me deu de presente pelo nosso noivado, atrás o que contrairia ocontexto, uma pequena inscrição “Para minha melhor amiga para sempre” escritoum inglês arcaico para os dias de hoje, a ultima lembrança de Carlaile antes do que

eu fiz..., Isso foi há muito tempo como eu ainda podia-me sentir tão culpada, talvezpelas vidas , uma em especial que eu roubei,coloquei-a em meu pescoço, há quantotempo eu não a usava, Mem me lembrava de como em sua singularidade ela eralinda. Arrumei-me melhor que pude, eu me lembrava ainda do pedido incomum queJacob me fez , pediu que eu deixasse o tempo nublado, Mem sol para que os Cullennão tivessem pretexto de desmarcar, eu me concentrei o dia todo, não foi difícil,mais seria engraçado ver a cara dos meteriologistas que disseram que choveriahoje, eu ri comigo mesma. Jacob também me pediu algo muito especial, me pegoude surpresa:

_Luna você pode curar, não pode?

_sim

_Qualquer pessoa?

_Sim, mas tem restrições.

_Você poderia curar meu pai?

_Acho que sim, Não parece difícil, mas seu pai me deixaria tocá-lo?

Fomos para pequena casinha dos Black, ele queria que o pai pudesse andar nafesta de Renesme e ele não queria ver seu pai tão necessitado de alguém para

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fazer as coisas, pois sabia que logo ele estaria sozinho. Billy não entendia a minhapresença ali em sua casa, Jacob lhe explicou, ele me olhava com duvida, em seusolhos eu via que ele não acreditava em mim. Billy deixou me tocá-lo, pedi que nãodesviasse o olhar, eu coloquei uma de minhas mãos em suas pernas e a outra emuma das suas mãos, foi rápido, poucas vezes eu fiz isso, mas sempre que faço sinto

uma grande satisfação, este é o segundo dom que eu mais apreciava em mim, masmesmo o usei poucas vezes aprendi que há feridas que não devem ser curadas,pois não se aprende nada.

Senti que Billy sentia alegria como de criança, mas ainda se concentrava em mim,ele estava feliz, aos poucos começou a movimentar os dedos, depois um dos pés,até que estava restabelecido, claro que ele ainda iria precisar usar aos menos umabengala por enquanto, pois como explicaríamos um milagre, vi a felicidade deRachel e Jacob, eles me agradeceram muito, mas tive que sair dali, não me acheino direito de desfrutar desse momento ao qual eu não devia pertencer, logo quetudo fosse resolvido, eu tivesse cumprido todas as minhas promeças, eu partiria, eunão merecia, eu devia ficar só, ninguém mais morreria nos meus braços...

Fui arrancada dessa lembrança recente, Emily estava radiante, e enorme degrávida, a festa ficou melhor do que foi planejada, e ela ficou feliz com sigo mesmae com todos que ajudaram, eu ainda a olhava mesmo com aquela cicatriz, Emily eralinda...

_Os Cullen chegaram – gritou alguém. De repente começou em um uníssono deparabéns pra você.

Mantive-me longe apenas me concentrando tempo, era tudo que Jacob me pediu,todos os Cullen estavam lá, até mesmo aqueles que não conheci, não preciseiperguntar eu sabia: Bella e Edward, Jasper e Alice, Emmeth e Rosálie e por ultimoCarlaile, Esme e Renesme em seus braços, e para surpresa de todos algunsconvidados inesperados, quem era eles, eu sondava suas mentes, eram a clã deDenale, Eleazar e Carmem, Kate e Garrett e Tanya, estavam se certificando sobremim, por isso Eleazar veio. È Carlaile tinha uma bela família, talvez eu devesse ir,mas, só pensar nisso já me doía. Mesmo distante eles me notaram, fingiam não meencarar, então Carlaile veio até mim:

_Luna Akasha- chamou com um sorriso amistoso, por um minuto senti nostalgia.

_Sim. Disse na maior inocência

_Sou o doutor Carlaile Cullen, prazer em finalmente conhace-la.

_Sim é um prazer.

-Sinto-me curioso por sua estada aqui, por que uma geóloga viria a Forks--Eleestava sendo direto.

_Bom pensei em resolver o mistério de Atlântida, mas achei que podia esperar. - Elecomeçou a rir

_Você sabe sobre os lobos? Perguntou-me

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_Sim.

_Sabe sobre os Cullen?

_Carlaile, temo que esta conversa deva ser em outra hora, hoje é o momento desua neta Renesme. - Neste momento realmente pareceu encarar-me, viu em meu

pescoço o cordão, uma luz passou por seus olhos dourados, mas assim como Jaspervi seu interesse em minha mão esquerda.

_Apenas me responda, o que você tem na mão esquerda?-Tirei a luva, nesse séculoera comum mulheres de tatuagem neste século, ele nem se daria conta de que eraum sinal de nascimento, e uma prova de quem sou, ou melhor, parte do que sou.

_Mais alguma coisa?

_Qual a inscrição atrás do pingente do cordão?

_ “Minha melhor amiga para sempre”. Se ainda não tinha certeza, ao menos

suspeitava sobre quem eu era.

Renesme veio até mim, mostrei-lhe o presente que lhe trouxe um quadro pintadopor mim, um desenho de Jacob e Renesme. A festa correu muito bem, até que Billy,Charlie e Sue (agora casados), e Billy veio andando com suas próprias pernas paraespanto de todos. Fora isso a festa foi normal e no fim todos ficaram felizes.

Edward veio em minha direção junto com Eleazar. De repente Eleazar parou diantede mim, com um olhar de espanto, eu não deixei Ler saber o que soucompletamente, mais mesmo eu não consigo apagar minha presença ou minhaforça completamente, ele quase se agachou em defesa, Edward leu seuspensamentos, e mudou sua expressão vi em seus olhos medo, vi que ele queria sairdali correndo com sua família, eu sorri em resposta.

_Não tenha medo, não farei nenhum mal.- disse-lhe em minha defesa. Deixei queele lesse isso em minha mente para ver que era verdade, mais só ouve maisespanto, via que ele não sabia como podia ouvir meus pensamentos só quando euqueria partilhá-los. Afastei-me, eu não queria estragar a festa Emily teve tantotrabalho.

 

Capitulo 4: A verdade

Talvez eu sempre soubesse que em algum momento eu teria que dar explicaçõesaos Cullen, mas eu não sabia que teria que ser tão cedo, eu previra algo, e poralgum motivo eu estava triste. Naquela tarde tudo parecia normal, eu fui à caça, euestava começando a ficar cismada, eu nunca caçava tanto, mas pareciaestranhamente com sede, não sei como Seth me encontrou estava em sua formade lobo, parecia despojado e brincalhão, eu estava começando a compreender oimprint, Emily disse- me que o Seth seria para mim, tudo que eu precisa-se, achoque naquele momento eu precisava de um amigo, competíamos por caça, era difícilsaber expressar tudo que eu tinha em mente, mas ele parecia gentil e atencioso

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comigo, ele me entendia. De repente Sam apareceu, ele estava em sua formahumana parecia arrasado, triste, ele ainda tinha lagrima nos olhos:

_Luna, por favor, salve minha esposa!

_O que houve. -Eu tentava ler seus pensamentos, mas estavam tão confusos.

_Emily entrou em trabalho de parto, mas esta muito mal, ela e os bebês podemmorrer, salve-a, o Carlaile está tentando salva-la, mas ele não dá muitas chances.

_Mas eles saberão o que sou!

_O que importa, Vai deixar a Emily morrer? -Pensei numa fração de segundo, achoque já sabia que ia acontecer, eu não poderia agir de outra forma.

_Sam eu vou cura-lá, mas e peço que me deixe explicar o que sou as Cullen, mas sódepois que eu salvar a Emily, e peço que não deixe ninguém me tocar eu vou terque tirar o bloqueio da minha mente e qualquer magia que eu estiver usando, não

vou poder me concentrar em nada alem de Emily, e vou ficar indefesa por umtempo, então os lobos terão que ficar mais atentos.

_Faço tudo que você pedir.

_Vou me trocar não posso aparecer assim, vou demorar alguns minutos, preparetudo.

Não demorei nada, fui para o hospital, Jasper estava lá, ponderando o ambiente.Eles estranharam a minha presença lá, mas Sam pediu a Carlaile, que me deixasseentrar.

-Sam, você sabe o que você esta fazendo?Ela não poderá ajudar , falou Carlaile.

-Carlaile, ela é a que mais pode ajudar nesse momento.

_Confie em mim Carlaile, peço, apenas, por favor, faça o seu trabalho, e não metoque. -Pedi. Ele estranhou o meu pedido ,mas vencido concordou, começou a fazero parto Emily tinha 10centimetros de dilatação, mas estava fraca demais para fazerforça, quando ela me viu abriu um sorriso fraco.

_Luna!

_Sim sou eu, vou salvar você e os seus bebês, peço que não desvie os seus olhos de

mim, por favor._Vai salvar meus bebês?

_Sim.

_Então farei tudo que você pedir.

Carlaile me olhava sem acreditar, eu não conseguia ler seus pensamentos, mas euvia que parecia não confiar em mim, coloquei minha mão direita na mão de Emily, eminha mão esquerda em sua barriga, eu estava sem luva, e a minha marca estavaexposta para quem quisesse ver, mas eu não ligava talvez o meu propósito de ir a

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Forks fosse esse salvar uma mãe e seus filhos, Carlaile fazia o que podia eu aacalmava com minha habilidade, ele mesmo ocupado olhava para minha mãoesquerda e de repente uma luz de esclarecimento passou por seu rosto. Há muitotempo , quando éramos noivos eu lhe mostrei essa mesma marca, vi acompreensão em seus olhos e mesmo sem desviar o olhar de Emily, eu apenas

acenti. Eu curava Emily na mesma proporção que parecia se ferir consegui atenuara dor, eles iam nascer ela ia sobreviver, eu me sentia fraca, era muito penoso paramim, mas eu não ia desistir. Enfim os bebês nasceram, eram lindos, eram três aoinvés de dois, por isso ela estava tão fraca, eu ajudei eu fechei tudo, nem pareciaque ela tinha dado a luz, e a minha concentração foi tanta que não restou nemmesmo as cicatrizes que Sam fez nela por acidente quando se transformou emlobo, mas estranhamente eu não conseguia me mover, eu sorria, para ela e para osbebês, me disse obrigado bem fraquinho, eu não tinha força nem mesmo pra soltarsua mão, Carlaile ia me tocar, eu quase sem força susurei, não! Foi a ultima coisaque vi o rosto de Carlaile.

Estava ainda meio inconsciente , algo me envolvia , abri os olhos, ainda fraca, não

conseguia ouvir nenhum som, era Seth, ele me abraçava e me perguntava algo, euo olhava, não sei o que foi, mas eu apenas agi por impulso, eu abracei-o com maisforça, e o beijei no pescoço, queria beijar seus lábios, mesmo em meio àinconsciência, eu o queria,cai mais uma vez na escuridão, isso é morrer?Eu estavaentorpecida, não havia dor, e eu nem mesmo saberia identificar se houvesse, eununca senti dor, bom, ao menos a dor física. Quando acordei finalmente, estavanum leito do hospital, não havia ninguém nas outras camas, mas ao meu lado,dormindo em uma cadeira que para um humano seria muito desconfortável, estavaSeth, senti impulso de tocá-lo, eu não podia mais me enganar, ele era meu sol, sóagora eu me toquei do que fiz ao beijar seu pescoço, eu o marquei, na minha mãoesquerda tem uma marca, um eclipse, o sol e a lua se tocando , quando “nos”

descendente das filhas de Abel marcamos alguém é porque este é nossa metade ,algo mais forte que a alma gêmea, ele é eu podíamos ser denominados a mesmapessoa, eu o amava, quanto eu esperei para amar, mais ele é apenas uma criança,tem uma vida toda pela frente, mas me dou por vencida, logo uma de minhasmarcas, especificamente o sol, sai de minha pele, e aonde eu o beijei, seu pescoçomais precisamente, a marca aparecerá , e não se terá mais duvidas , somos um.

Tive que sair dali, eu o cobri com a coberta que me envolvia e o cobri poderia deitá-lo na cama mais isso o acordaria, mas nossa conversa teria que esperar, logo seriahora dos esclarecimentos, eu ainda estava fraca, logo que sai dali, nos corredoresencontrei Sam, Carlaile e a família Cullen, todos me encaravam com assombro,

Sam veio em minha direção:-Luna?

_Sim?

_Obrigado, como conseguiu, até as cicatrizes...

_Nem eu mesma sei, eu nunca consegui curar tantas feridas, eu pensei que não iaconseguir...

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-Quem é você?-Desta vez foi Edward que falou, com um olhar estranho pronto paraatacar se fosse preciso.

_Aqui não é lugar para explicações, podemos ir para outro lugar e, eu os farei sabertudo.

_Sim concordamos, vamos á minha casa,_Desta vez foi Carlaile que falou, Sampediu que alguns lobos fossem comigo, mas eu disse que não era necessário.

Esta era a primeira vez que eu ia até a casa dos Cullen, bom oficialmente, eusempre os espreitei para ver se corriam perigo esta era primeira vez que eu eraconvidada a entrar.

-O que querem saber. Perguntei já sabendo a resposta eu estava mesmo sempoder ler a mente ou usar qualquer um de meus talentos, eu sabia qual era aresposta.

_Quem é você?O que você quer em Forks?E o mais importante o que você quer com

nossa família?-Olhei para Carlaile, ele ainda me encarava sem dizer nada, eu aindaestava com o colar que ele me deu, no que parecia outra vida. -Jasper acalmava oambiente com se eu pudesse atacar Carlaile.

-Carlaile, lembra- se de mim?-Ele me olhou atônimo.

_Reconhece este colar em meu pescoço?

_Eu... Este colar era de minha mãe, eu o dei a minha noiva quando...

_Quando você era humano.

_Você sabe sobre...

- Sim!Bom melhor parar com o suspense. Carlaile eu sou quem você conheceucomo Laura.

_Você é Laura.

_Bom, sim e não.

_Vou lhes contar toda a minha história, ouçam.

Capitulo 5: Um amor mais que verdadeiro

_Sabem como surgiu os vampiros, bom na verdade a maioria dos vampiros nãosabem ou não se importam de saber. Tudo começou com Caim e Abel...

_Como assim?-Me interrompeu Bella.

_Por favor, ouçam, depois vocês fazem as perguntas. Bom continuando,quandoCaim matou Abel ele foi amaldiçoado por seu próprio ódio , ele e seus filhos foramcondenados a serem imortais, e serem sempre assassinos e viveriam da essênciada vida humana, em contrapartida as filhas de Abel foram abençoadas pelafidelidade e o amor de seu pai, elas se tornaram, por assim dizer magas ou bruxas

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se preferir, mas elas não eram más só tinham dons, eram como Wiccas, elascontrolavam os elementos da natureza, viam o futuro, curavam e se regeneravam,e só envelheciam se escolhessem morrer, eu nasci da união de uma filha de Abelcom um vampiro.

_Então você é uma hibrida.

_Sim.

_Você então já era vampira quando me conheceu?

_Sim.- Deixe que eu continue-. Bom, eu sou ainda sou um pouco mais diferente.Minha avó engravidou desse vampiro, ela era uma descendente direta de uma filhade Abel, para ser mais precisa ela era filha de Sarah, a filha mais velha de Abel, eladepois de vários séculos sozinha, conheceu Cairom um Vampiro, ele também tinhaseus dons, não sei se ele era um dos filhos de Caim ou apenas mais uma vitima, elese alimentava de sangue de animais por isso a convivência com os humanos eramais tolerável, eles se apaixonaram e tiveram um lindo bebê, como minha avó seregenerava, ela não sofreu muito, sua filha se chamava Laura, mas a alegria nãodurou muito, os Volturi estavam destruindo os nossos iguais que estavam criandocrianças imortais, eles viram o bebê, ela crescia rapidamente, mais nãoconseguiram provar que era uma criança hibrida, meu avô morreu tentando salva-la, minha avó ficou muito mal, queria morrer, mas ele a fez prometer queprotegeria sua filha, e ela o fez lhe ensinou a não precisar de sangue, como eraúnica de sua espécie era difícil saber qual seria a sua alimentação, mas como elaera meio como minha avó, foi fácil, ela descobriu que se não provasse sangue elapoderia viver sem ele, ela comia somente vegetais e frutas, não comia carne paranão sentir o gosto nem de sangue de animais, mais tarde ela descobriu que podiainteragir com os humanos. Depois veio a se apaixonar por um humano, eles secasaram ,logo a minha avó pensou que pode escolher morrer, pois perdeu o melhorde si, sua metade, mas para espanto de minha avó e minha mãe descobriu-se queela poderia engravidar minha progenitora por assim dizer, sentiu repulsa de mim,pois ela pensou que eu destruiria seu segredo, ela era feliz de sua forma, e eu fuipara ela um empecilho. Minha avó ajudou-a, ela passou a gravidez escondida,quando eu nasci minha mãe nem ao menos olhou para mim, minha avó conseguiuma criança para minha mãe, um órfão, um menino sem lar, assim ela não voltariade mãos vazias para seu marido, e se certificou que minha mãe não pudesseengravidar de novo, eu fiquei com minha avó, eu já podia fazer muita coisa comminha mente, eu perguntei a minha avó pra onde minha mãe ia, e se ela não meamava, eu também queria conhecer o meu pai, ele parecia uma pessoa gentil, eu

queria estar com ele, me lembrava de sua voz apenas, minha avó me disse queseríamos apenas nós duas, de começo eu não sabia o quanto lhe custava aquelapromeça, ela me deu o nome de Lua por que eu parecia tão majestosa quanto, etão solitária e que um dia disse-me que eu encontraria meu sol.

_Eu tentava aprender tudo o que minha avó me ensinava, sobre meus dons, sabeeu acabei adquirindo dons tanto da mina avó quanto de meu avô, era engraçado emágico descobrir um por um, mas o que mais foi difícil era a alimentação, eratorturante, a sede era algo constante pra mim, mas consegui administrar, minhaavó foi como uma mãe para mim, e ela te me levou a sua antiga aldeia, como nascina Grécia não ficava muito longe, eles não gostavam de vampiros, então não fui

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bem recebida, mas lá aprendi a me controlar e mais sobre meus dons, sabe eraincomum ver um metaforfo. Passavam-se os anos e minha avó parecia triste,voltamos à Grécia, vi meus pais uma ou duas vezes, bom agora eu aparentava seruma adolescente, o filho adotivo de minha mãe, já era adulto, eu não tinhapercebido que já se passara tantos anos, e também nem notei que eu não

envelhecia mais, era difícil perceber a passagem do tempo em meio a pessoas quenão envelhecem. O que nós não sabíamos e que a ambição do filho adotivo deminha mãe era tanta, ele queimou a casa deles de madrugada, meu pai foi oprimeiro a morrer, minha mãe decidiu que não viveria sem ele, mesmo nãopodendo morrer, ela sabia que um vampiro podia morrer queimado, e ela se deixoumorrer. Como antes só ficamos somente eu e minha avó, fomos para velhaInglaterra, lá conhecemos Carlaile e seu pai, me apresentei com nome de minhamãe, sabe alguém com nome de Lua quando estavam caçando bruxas!Não foi difícilconvencer seu pai de sermos prometidos, minha avó pensava que com Carlaile eupodia ter uma família, e que ela podia enfim...

-Bom logo Carlaile assumiu o lugar de seu pai, mais ele era bom, um amigo

extraordinário, mas não nos amávamos, mas prometemos fazer um ao outro feliz.Até que um dia enquanto Carlaile saiu numa perseguição, seu pai veio com seuscapangas a nossa casa, eu não estava, fui à cidade comprar algumas coisas,quando cheguei a casa , minha avó estava semimorta, eu a peguei em meusbraços, ela parecia feliz, eu via em sua mente quem havia feito isso com ela, euestava cega de ódio, mas minha avó apenas dizia que era para ter acontecido, elamorreu em meus braços. Naquela mesma noite, eu ainda ensangüentada pelosangue de minha avó, a cremei como era costume do povo dela, eu peguei oessencial, coloquei em uma carroça e escondi fora da cidade, eu não iria ficar ali,mas eu não sairia antes de minha vingança, eu estava cega de ódio. Fui até a casado pai de Carlaile, eu matei, a ele e seus dois capangas, eu os fiz temer-me, eu os

torturei e bebi todo seu sangue, foi um erro, fui muito cruel. Depois eu não ficariaali, sabia que se descobrissem o que eu fiz, eu não conseguiria olhar nos olhos deCarlaile. Sabe eu via no fundo de sua alma , e via a alma mais linda que eu já vi ,sabia que iria querer me destruir, queimei a minha casa, destrui qualquer prova, medesliguei de Carlaile, sabia que ele merecia alguém melhor, que pudesse amá-lo eque fosse humana, não tentei ver seu futuro, deixei-o em paz, e vivi minhaexistência solitária.

_Em que ano você nasceu?

_1510

_Então você tem 500 anos,

_Sim.

_É difícil digerir essa história toda.

_Vocês querem que eu vá embora?-Perguntei pesarosa, mas eles estariam comtodo direito de me pedir isso, mas só de pensar me dava um aperto no coração.

_ Não podemos decidir isso por você, mais me diga por que Forks? Por que agora?

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_Foi por acaso, eu estava entediada, queria achar um lugar que eu pudesse ficarpor algum tempo, eu por acaso tive uma visão e fiquei intrigada por ver Carlailedepois de séculos, e vi perigo, depois temos um laço já que já fomos noivos, e nósnos beijamos, um pedaço de minha alma ficou presa a você, então é um laço paramim. Sei que isso foi há muito tempo, mas é uma coisa muito forte. (acho que Esme

não gostou disso, pois ela virou o rosto, estava com ciúme com certeza)._Como vamos saber se você não esta mentindo?Se você não for quem diz ser, enem mesmo seja vampira?-Emmeth estava quase rosnando as palavras pra mim.

_Eduard, agora você pode ouvir meus pensamentos, o que você acha?Estoumentindo?

_Não. Você diz a verdade, mas porque não nos disse antes?

_Não estou aqui para destruir sua felicidade ou de sua família, Carlaile sempre foimeu melhor amigo, e eu sempre quis o seu perdão, achei que seria uma forma deme redimir, e como já disse temos um laço. Meus instintos necessariamente correpara protegê-los.

_Luna,_ Essa era a primeira vez que Carlaile me chamou pelo nome,

_Sim?

_Você não previu o que aconteceria comigo , quando sai naquela expedição ,quando eu...

_Carlaile, nós não ficamos olhando o futuro das pessoas que consideramos, poisalgumas vezes é necessário que aconteçam. Se você não tivesse sido mordido e setransformado, outra pessoa que tinha um destino importante teria sido. Issomudaria o rumo da História.

-Isso é muito pra digerir, mas dês de já seja bem vinda à família. Vou gostar deestudá-la! Todos riram, eu não conseguia entender, eu estava fraca e cansada, nãopodia ler suas mentes, eu estava confusa. Jasper estava se aproximando de mim,para ele parecia incomum o que eu estava sentindo.

-Droga não me toque- Já era tarde de mais ele me tocou, eu não conseguia mecontrolar, estava fraca, mas tudo que eu ouvi , foi uma batida de coração há muitotempo silenciado, Jasper caiu no chão e até suas cicatrizes desapareceram, todosficaram chocados, eu quase desmaiei de novo. Mas logo ele se levantou, me olhava

espantado._Você pode fazer nosso coração voltar a bater, a voltar a ser humano, curar-nos.

_Não, eu nos mataria no processo. Por isso que eu disse que não me tocasse, eunão sabia o que eu seria capaz de fazer.

_Preciso ir, tenho que descansar.

-Você dorme?Perguntou-me Carlaile.

_Só quando eu quero.

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_Há muito para aprender sobre você.

_Há coisas mais importante, peça para Alice ficar de olho, pois eu ficarei assim poralgum tempo. Bom se virem os lobos digam que eu fui tirar um tempo pra mim, eque se preparem, por favor!

-Vai ser divertido-Silvou Emmeth

_Até, velho amigo.

Eu realmente estava cansada, uma sensação que nunca tive. Fui descansar à minhamaneira na água, parece meio ridículo mais para mim é relaxante.

Capitulo 6: Eu me rendo.

Eu não sabia quanto tempo tinha se passado, mais algo me tirou do fundo do riachoonde eu estava algo quente “Respire” ouvi alguém dizer abri meu olhos era “ele”meu “Sol”, eu sorri.

_Não se sente esquisito por segurar uma velha de 500 anos nos braços. -Ele riu.

_Se for tão linda como esta. Mas não estávamos sozinhos, os dois bandos estavamali, todos haviam me procurado por três dias, Seth parecia preocupado.

-Achou que eu pudesse morrer afogada.

-Não seu.

_Eu mesmo híbrida, sou uma vampira, eu não morro assim. -Comecei a rir, ele mevia tão naturalmente, que se esquecia do que eu sou, ou do que posso fazer.

Ele me pôs no chão, me levou para casa no rabit de Jacob, não sei por que, maiseles nos deixaram sozinhos. Eu troquei de roupa, enquanto eu disponibilizavaminha cozinha para Seth ele parecia faminto. Quando desci, ele estava na salaassistindo a minha TV. Ele não entendeu a minha reação, parecia confuso, eu o visentado no sofá e eu me alinhei em seus braços, ele sorriu:

_ O que deu em você?Mas ele me abraçou, pareci estar gostando.

_Sabe , eu me rendo , quero ficar com você.

_Não sei o que deu em você, mas eu gostei.

_Um dia eu te conto, agora você é meu, aproveite seus últimos minutos deliberdade. -Eu disse perigosamente, me afastando e assumindo minha posição decaça, mas ele sorria, eu o ataquei, mas contrariamente do que eu faria com minhapresa, eu o beijei apaixonadamente.

_Nossa!

_Eu disse , eu me rendo, quero você pra sempre!

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_Promeça é divida!

_ Sabe não esperava que um garoto fosse minha metade. Disse ainda de bomhumor.

_Nem eu achei que fosse me apaixonar por uma garota mais velha.

_ Me sinto lisonjeada.

_Os outros vão pirrar, quando eu contar as novidades.

_Seth, e sua família como vai encarar isso?

_Vão ficar felizes por mim.

_Até Lea?

_Bom ela é um pouco mais difícil, mas ela se acostuma.

_Sei!

_Não vai dar pra traz agora não é você disse que é pra sempre!

_Não se preocupe, você é meu sol, sem você sou apenas uma lua sem brilho. - Eleme abraçou mais forte, acho que se eu fosse uma humana, eu quebraria no meio,mas era confortável.

_Sabe você não me contou por que estava no fundo do riacho.

_Bom, depois de curar Emily, eu fiquei muito fraca, precisava descansar, e às vezesa melhor maneira é me desligando de tudo.

_Quando vai parar de me surpreender?

_Não sei, mas gosto de sua cara quando fica surpreso comigo._Ele riu, parecia bemrelaxado, eu parecia radiante, nunca havia sentido tudo que agora se passavacomigo, parecia que o meu corpo reagia ao dele, éramos como reflexo um do outro,isso era bom. Sentir sua pele quente na minha pele, meio gelada, não queimava,mais sentia como se irradiasse luz.

_Tenho que ir já é tarde!

_Seth, você não pode ficar?

_Não esta noite, tenho que preparar minha família._Ele ria de minha reação, até pramim soava estranho, eu parecia tão humana. Eu o abracei, e o beijei mais uma vez.

_Vai, mais volta pra mim. -Ele riu bem alto.

-Prometo!_ Ele me deu um ultimo beijo, e se foi._Eu estava só de novo, eu apenasliguei meu aparelho de som, apenas uma leve sinfonia e adormeci, há cem anosque não dormia, mas dês que curei Emily tenho dormido muito.

No dia seguinte eu havia acordado cedo, meu sol ainda não tinha voltado, mas eutinha muito que pensar, tinha que saber qual seria o próximo passo, eu não

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conseguia usar minhas habilidades sem me sentir mal, ou perder a consciência, eraengraçado, uma vampira, eu estava parecendo mais uma humana, eu tinha que serútil, nem que tivesse que dar a minha própria vida. Mas de repente eu não devesseestar ali, estar tão feliz parecia tão errado, mas queria me prender a isso com todaminha força.

Tirei o dia para pintar talvez viesse alguma visão, mesmo que fosse doloroso. Masum pressentimento, uma visita inesperada estava a minha porta - Esme!

_Oi, que surpresa!Entre.

_Oi, eu queria conversar.

-Sente-se.

_Luna, o que você sente em relação ao Carlaile? –Eu ri, não podia agir de outraforma.

_Não se preocupe, Carlaile sempre foi um grande amigo e nada mais do que isso.

_Mais...

_Esme, não pense que há competição , pois não há ,somos só amigos, e eu tenhomuito a agradecer, pois você fez o que eu não pude fazer o “Carlaile feliz”. Esmevocê é uma pessoa maravilhosa, e merece isto. –Tirei o colar de meu pescoço e deiem suas mãos frias e amáveis.

-Esme você é a melhor amiga de Carlaile, tudo que eu peço é que ele me perdoe,eu amo todos vocês, Tudo que eu quero é que vocês sejam felizes.

_Luna, nós já amamos você. - Ela me abraçou, se eu pudesse chorar, era como seeu abraçasse minha avó, minha querida aba.

_O que faremos?

_Eu ainda não sei. Mas precisam se preparar.

_Luna, vamos até minha casa, conheça a nossa família melhor.

_Sim Esme, obrigado, só deixe-me trocar de roupa, acho que não fica bem fazeruma social suja de tinta, - rimos juntas, me arrumei, ela observava meus quadros,ela parecia mais relaxada.

Fui à casa dos Cullen, eu não sabia o que esperar, eu era a intrusa. Ao passar pelasportas, todos me encaravam, mas não tinham raiva nos olhos. Renesme correupara mim ,e me abraçou todos sorriam, era engraçado, mas eu me sentia muito avontade.

_Luna! – Me chamou Carlaile, vindo em minha direção, com a mão estendida.

_ É bom vê-lo Carlaile- Disse estendendo a mão para cumprimentá-lo.

_Tenho milhões de perguntas para você.

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_Terei prazer em respondê-las Carlaile, mas em seu tempo apropriado, devemosnos preparar para ameaça que está vindo, se quiser salvar sua família.

_ O que faremos nessa situação?

-Nos prepararmos e conseguir mais ajuda possível, acho que não temos escolha a

não ser lutar.

-Sabe com quem estamos lhe dando?

-Não sei, mais parecem perigosos.

_Temos que estar preparados para tudo, bom vocês terem Alice, assim podem ver ese preparar.

-Luna agora você é parte da família, precisamos de você! _Não esperava ouvir isso,me pegou de guarda baixa , mas eu sabia que era verdade , eu era parte dessafamília .

Capitulo 7: minha historia ,minha droga deexistência.

Seth e eu agora estávamos sempre juntos, eu esperava não estar estragando a vidadele, eu ainda me sentia culpada, mas eu parecia estar completa, eu desejava estarerrada e que nenhum mal aconteceria, eu queria aquela vida, eu agora tinha muitomais do que eu julgava merecer, parecia que a minha eternidade não era nada semSeth e sem minhas nova família. Renesme havia me perdoado pelo beijo com Jacobe Seth também, agora sabiam que foi necessário. Nós estávamos vigiando, mas

tudo parecia tão quieto, sabíamos , que assim como um tornado antes de vir tinha acalmaria ,algo grande iria acontecer.

_Seth a sua família está feliz por estamos juntos, sua mãe parecia não aprovar, esua irmã Lea... (eu nem precisei terminar a frase).

-Que tal se você for visitá-las?

_E o que eu diria? Oi sou a namorada, meio vampira de 500 anos, do seu filho.

_Engraçadinha!

-Ou que tal, oi sou a vampira que está tirando as oportunidades do seu filhoadolescente.

_Saiba que se estiver querendo voltar à trás, saiba que agora sua prisão é perpetuavocê é minha.

_Hum, você ficou muito presunçoso!

_E você consegue ser mais carinhosa do que parece.

_Prefere que eu seja perigosa, posso fazer isso, eu sempre serei um vampira. Seth,sabe que hoje nós vamos treinar com os Cullen?

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_Sim, mas essa não é sua única preocupação, certo.

_Eu ainda não posso usar minhas habilidades, então vou parecer mais vampira queo normal.

_Como assim?

_Vou ter que treinar corpo-a-corpo, então vou parecer mais perigosa.

_Não se preocupe com isso te amarrei seja como for. –eu o beijei apaixonadamente,era legal ele ser lobisomem, pois eu não tinha me preocupar com a minha força,nós parecíamos feito um para o outro, era bom sentir seu calor, mesmo a minhapele um pouco fria, mesmo me queimando um pouco, era tão bom abraçá-lo, eu oolhava entre os beijos, via seu olhar carinhoso e apaixonado.

_Precisamos ir, eles estão esperando, os lobos, os Cullen...! Eu disse isso, mas eurealmente queria estar com ele.

-Mesmo, não me lembro mais de nada quando estou com você!

_Vamos engraçadinho, temos que ir.

_Luna, meu amor, minha irmã Lea vai estar lá, pode haver um pouco de hostilidade,mas é melhor você pegar leve... Desculpe.

_Tudo bem, mas se ela me morder, eu vou mordê-la.

-Isso seria muito engraçado de se ver.

Nós chegamos antes dos Cullen, todos os lobos estavam lá, menos Lea, fato que eu

não deixei de notar, mas guardaria as minhas perguntas para mais tarde, eraincrível como eram muitos lobos, dois bandos muito grande, eles ainda estavam emsuas formas humanas, pareciam uma grande família, era bom vê-los assim, essaera a minha família. Seth se uniu aos seus irmãos, eu fiquei em meu canto, euainda estava fraca, não podia usar minhas habilidades, então não podia ler ospensamentos de ninguém, e também não podia bloquear ninguém, me sentia muitoindefesa. Sam de vez em quando olhava para mim, sempre com o olhar de quem sedesculpa, (será que eu parecia tão ruim) eu estava me sentido fraca como umahumana, o que era engraçado vindo de alguém que nunca foi.

Os Cullen chegaram logo, notei que Alice, Bella e Rosálie, me olhavamsugestivamente, fiquei tentada a olhar as mentes delas, mas sabia que isso não ia

me fazer bem, então tive que me contentar com a curiosidade. Carlaile veio atémim , com aquele olhar de quem avalia, parecia sincero e curioso.

_Boa tarde Luna!

_Oi Carlaile.

_Você parece distante.

_Sua família está me observando de uma maneira diferente.

_Não se preocupe, só estão um pouco apreensivas, ou com ciúme se preferir.

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_Ciúme?

-É que você é vampira, e não tem um parceiro.

_Isso é muito engraçado, mais sabe, eu prefiro os lobos.

-Hã???

_Depois eu explico. -De repente Lea chegou parecia furiosa, ela explodiu dentro daroupa, parecia não se importar, ele me queria vinha para cima de mim.

_Droga, eu vou ter que usar alguma habilidade, mais isso vai doer. – Espelhei suatransformação, eu podia fazer isso, e até melhor do que ela, eu assim como meuavó, era metamorfa, e diferente dos lobos , minha roupa não rasgava , era como seaderisse ao meu corpo e tomasse forma em meu corpo. Todos se assustaram comisso, ninguém sabia que eu seria capaz disso, mas eu estava limitada, então não iadurar muito tempo. Ela se abalou a principio, mas sua raiva não se aplacou tudo foibem rápido, Seth estava nervoso e preocupado, nós nos atacamos, ela me feriu um

pouco na barriga com os dentes, eu a feri nas patas, logo Sam e Jacob estavam naforma de lobo para nos acalmar, Seth queria ajudar, mas Jacob o impediu. Samacalmava Lea e Jacob a mim, ela parecia se acalmar, eu já estava até me curando,Sam mandou que ela fosse a casa de Emily, para colocar roupas e voltar, eu volteiao normal, todos ainda me encaravam boquiabertos, não sei se por eu poder mudarde forma ou pela reação de Lea à mim.Seth estava ao meu lado ,ele me abraçava ,ele estava tremendo...

-Seth, calma não foi nada.

_Desculpe, você esta bem? Está ferida? – Eu comecei a rir,

- O que foi ta rindo de que?

_Você ta parecendo minha Aba.

_Boba!

_Luna, o que foi isso não me diga que você também é meio loba! – Gritava Emmeth,zombando com certeza.

_ Não, mas sou metamorfa, então posso me transformar em qualquer pessoa ouanimal.

_Isso é muito emocionante, você é uma caixinha de surpresa, temos muito aaprender sobre você.

-Bom é melhor começar o que viemos fazer aqui.

_Você não pode jogar uma coisa dessas na nossa cara e não explicar.  –Disse-meBella.

_Depois eu faço uma relação de minhas habilidades e lhes passo um memorando-disse sarcasticamente, eu não queria ser o centro das atenções, eles tinham que sepreparar. Bela não pareceu gostar da resposta.

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_Se você quiser fazer parte da família terá que ser mais agradável.

-Não preciso ser agradável agora, sabe todos desse bando que querem nos atacarsão talentosos e o líder parece agir como um capitão de batalha precisamos nosconcentrar, eles mandaram os recém criados logo mandarão os rastreadores edepois os seus generais. Então por favor, prossigam.

_Ela tem razão, nos precisamos nos concentrar e nos preparar. -Dessa vez quemfalou foi Jasper ponderando o ambiente.

Logo a alcatéia estava na forma de lobo, eu estava ao lado de Seth, eu acariciavaseu pelo, não conseguia parar de pensar nele correndo perigo, queria poder usarminhas habilidades agora, eu queria ver o futuro, eu queria acalmar meu coraçãosempre tão acelerado.

O “treino” por assim dizer, estava indo muito bem, Jasper e Emmeth estavam comoadversários , tentando , lutando e planejando, eu não via futuro para essa luta,Jasper venceria, Bella parecia bem feliz por ser incluída dessa vez, num exercíciomuito parecido, ela ainda era humana.

Logo chegou a minha vez, meu adversário era Jasper, ele era muito bom, eu sabiauma coisa ou outra de luta corpo-a-corpo que algumas mulheres da tribo de minhaavó me ensinaram, mas mesmo assim ele se mostrava um adversário à altura, eparecia que eu tornava mais interessante para ele. Mas algo em mim ficouestranho, era como se alguém quisesse fazer contato, eu fiquei imóvel, fechei osolhos e minhas mãos em punhos ao lado de meu corpo, recebi um ataque deJasper, que não entendeu porque eu não reagi depois eu soube alguém entrava emminha mente, alguém que queria algo dos Cullen, mas tudo que eu podia fazer eraevitar que este visitante visse onde nós estávamos e em quantos , (bom um

numero reduzido na minha opinião, mais eles ainda discutiam a participação dosdenalis , ou outros por assim dizer amigos), eu fiquei fora de mim, quem quer quefosse estava usando à seu favor minha fragilidade momentânea.

_Carlaile – Disse o estranho através de mim. Claro que Edward já havia notado.

_Sim Luna?

_Isso é mais complexo que imagina. –ainda dizia ele através de mim.

_Quem é você? –Perguntou Edward.

-Meu nome no momento não é importante. Sabe Carlaile, você foi muito espertotransformando esta aqui, interessante que eu não tenha sido informado sobre esta,sua feiticeira foi inteligente ao fechar os olhos e restringir seus movimentos assimnão posso ver sua localização.

-o que você quer conosco? _Perguntou Carlaile rispidamente.

_Quero que se unam a mim, assim não terei que destruir seu clã, assim somente osdestruirei os voltures. Sabe tenho grandes planos para sua vidente e sua feiticeira,elas parecem ser as mais fortes. Podemos chegar a um acordo, que tal?

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_Acho que terei que recusar a sua proposta, eu não vou colocar a minha família emuma guerra constante, pois sempre haverá luta pelo poder, odeio admitir, mais osvoltures mantém o equilíbrio ao nosso mundo.

_Sendo assim acho que terei que matar sua “família”.

-Tenho uma pergunta a fazer? – Disse Carlaile.

_Diga, logo será um vampiro morto mesmo.

_Como conseguiu isso falar através dela?

-Hã! Dês que ela destruiu minhas crianças, eu estou tentando uma brecha dela, nãosei o que vocês fizeram, mas ela parece fraca. Isso não é bom Carlaile, pra vocêquero dizer. Bom, da próxima vez que nós encontrar-mos prometo que serápessoalmente, mais não será bom pra vocês. Até logo!

Logo Seth estava ao meu lado, esta em sua forma humana, vestindo uma bermuda

surrada e um pouco suja, me segurava, eu não tinha notado que eu cai, nãoconseguia ouvir nada, ele acariciava e beijava meu rosto parecia tão angustiado, euqueria pedi-lo para não ficar assim, eu era uma vampira afinal. Voltei logo a mim,eu estava fraca, sim que porcaria de vampira sou eu?

_Seth? – Disse por fim.

_Diga meu amor!

- Me leva pra casa?

_Sim, pra onde você quiser. - Ele me levou pra casa, era bom e reconfortante, ele

não deixou sair de seus braços, veio me trazendo no rabit de Jacob. Quando vi jáestava em minha casa. Seth me levou pro meu quarto, me deitou em minha cama.

_Seth, fica comigo?

_Claro meu amor. -Ele se deitou ao meu lado, e me abraçava forte, eu me alinhavaem seus braços, nenhum de nós falava nada, só ficamos ali, por um longo tempoabraçados. Depois de longas horas a barriga de Seth roncou bem alto, mearrancando de meu topor. Nós rimos isso era bom, mais não era o bastante parame esquecer do que aconteceu esta tarde.

-Desculpe Seth, esqueci-me de como era ter um humano que precisa ser

alimentado constantemente, em especial um que precisa se alimentar tanto.

-Não precisa se preocupar comigo, eu agüento.

-Nada disso, eu vou preparar pra você algo especial, espero que não se importe, eunão como carne, então espero que goste. – Não sei se realmente tinha gostadomais ele comeu tudo, até a sobremesa que fiz. Ele falou pouco, mais era bom tê-loaqui.

-Luna?

-Sim?

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_Desculpe por Lea. Ela só estava te protegendo, sou seu irmão mais novo, e normalque ela queira-me proteger.

_Não foi nada, e eu por ser uma vampira só estava protegendo meu território. Vocêé meu pra sempre, não se esqueça disso.

-Pra sempre! –Ele me abraçou e me alinhou em seu abraço e me beijouapaixonadamente.

–Bom é melhor você terminar de comer, ou ficará frio (eu disse rindo muito).

Capitulo 8: Unindo forças mais uma vez.

Assim prosseguimos com os treinamentos, e aos poucos eu descobri que eu nãotinha apenas uma família, eu tinha duas, tinha muitos amigos. Saiamos para caçar

sempre em grupos grandes, assim não seriamos pegos desprevenidos. Seth sempreestava comigo, mas nesta ultima caçada fomos apenas Carlaile, Esme e eu. Eu mesentia meio inconveniente, mas ambos fizeram questão que eu fosse com eles

_Luna que bom que você veio conosco. –Esme sorria para mim. Carlaile estava apouca distancia de nós, fomos caçar na fronteira com o Canadá.

_Esme?

_Sim Luna?

_ Me perdoa?

_Por quê?

_Me meter em sua família, quero que saiba que você é maravilhosa, e tem feitomeu amigo querido feliz.

_Luna, não se preocupe, não tenho você como uma intrusa e sim como uma queridaamiga.

-Esme, quero te dar uma coisa. _Tirei da minha mochila, a caixa de jóia contendo ocolar que Carlaile me deu de noivado, ela abriu a caixa, em seu interior o presenteque Carlaile me deu no que me pareceu outra vida. Em sua expressão amor,carinho e acho que se ela pudesse chorar choraria.

_Luna tem certeza disso?

_Sim! Esme tenho plena certeza, você e só você é a melhor amiga e a companheirade Carlaile. - Ela me abraçou isso fez me lembrar de minha Aba.

_Luna!Esme! Viemos caçar ou ficar se abraçando? –Nós rimos isso era muito bom.

Logo estávamos caçando, era até divertido, caçar com Seth era bom, mas era bommante-lo perto de sua família assim ao menos achava que não me odiariam tanto,eu sei que tudo isso parece loucura, mais eu estou terrivelmente apaixonada por

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ele. Carlaile me perguntava varias coisas, isso era meio estranho parecia queestávamos nos conhecendo naquele instante.

Caçar para mim era tão fácil como respirar, eu nunca pensei em ser outra coisa oupessoa, eu me sentia feliz de ser proveniente de um grande amor, mas para mimera difícil ser vampira e ser uma descendente das filhas de Abel, por um lado estousempre sedenta de sangue, e quando me alimento posso sentir o calor do sangueno meu corpo, e por outro estou em sintonia com tudo na natureza, assim comoseus elementos ,era doloroso sentir a vida da minha vítima se esvairindo emminhas mãos. Mas nesse momento eu afastava todo e qualquer pensamentoracional, só me prendia ao pensamento que havia mais duas pessoas caçandocomigo. Esme era divertida caçando e Carlaile também era bem agradável.

_Luna?

_Sim Carlaile.

_Quero que me responda algo com a maior sinceridade que puder.

_ Farei o possível.

_Conte-me como foi quando você se foi.

_Carlaile você quer realmente ouvir isso?

_Luna, não guardo nenhuma magoa por você eu só quero saber como foi pra vocêpassar por tudo isso.

_Bom, depois daquela tarde que passamos juntos, era a nosso ultimo passeio comonoivos. Foi quando demos o nosso único beijo. Não sei como foi pra você mais eu

sabia que por mais que eu gostasse de você sabia que tudo que poderíamos ser erasomente amigos, sabe Esme foi neste momento que fiquei ligada ao Carlaile, comoum laço de sangue, por isso também estou ligada a cada pessoa de sua família.Depois que Carlaile me deixou em casa, antes de entrar em casa eu sabia que algohavia acontecido, eu podia sentir que tinha alguma coisa errada, ao entrar a cenaque vi parecia irreal, nossa casa estava toda revirada, minha avó estava todamachucada, eu fiquei ensandecida, eu queria chorar, mas é tão frustrante nãopoder fazê-lo, ela ainda estava viva,mas estava muito debilitada, eu a toquei,tentava curá-la, eu estava muito nervosa, e muito difícil curar quando eu me sintonervosa é difícil me concentrar, eu fazia o meu melhor, mas era muito difícil com ocheiro de sangue, eu nunca havia provado sangue, mas o sangue das filhas de Abel

tem um cheiro muito atrativo, era inebriante, era difícil manter o foco, ela nãoqueria se curar, o que dificultava ainda mais, ela segurou a minha mão e disse queela queria morrer, que está era a escolha dela , ela havia criado minha mãe e eu, jáhavia cumprido seu papel, dizia que sua metade não mais existia , e que o mundoera mais vazio sem ele ,que viver havia se tornado um fardo.Ela sorria para mim ,tinha nos lábios o sorriso mais lindo e sereno do mundo,ela cantava uma cantiga deminar, que sempre cantava pra mim quando criança.Ela olhou em meus olhos pediuque eu não tivesse medo, essas foram as suas ultimas palavras, ela morreu emmeus braços.Eu estava tremendo ,eu não conseguia chorar,lembro –me que meussentimentos torturam a todos,pois as filhas de Abel quando choram ou melhor sóconsegue demonstrar sua tristeza com mudanças climáticas, diga-se de passagem

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que não é uma coisa boa ,sabe, raios trovões tempestades,tufões, o poder de umafilha de Abel vai bem além de nossa própria compreenção.

_Bom.Não sei se essa é uma História agradável,mas você pediu sinceridade.Masdeixe me contar do começo , bem antes disso tudo , talvez você entenda e possame perdoar...

_Luna!!!

_Carlaile, por favor! Esme você também ouça. Bom já contei que sou uma hibridafilha de outra, uma coisa rara, não são todos os híbridos que tem capacidade deprocriar. Vou mais a fundo. Por sermos descendentes das filhas de Abel, temos

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como inimigo natural os vampiros. As filhas de Abel eram quatro: Sarah (a maisvelha), Raquel, e as gêmeas Lia e Rebeca, cada uma vou abençoada com donsespecíficos, eram dotadas de grande força e poder, poderes que se equiparavamaos vampiros e alguns até mais surpreendentes, mas Abel não deixou herdeiroshomens , e tiveram que esperar até seu tio Seth ter herdeiros.Bom acho de Rebeca

não esperou se apaixonou por seu tio, e ela praticamente é a mãe de todos oshumanos normais , e por isso que alguns humanos expressam algum dom.Cadauma tomou seu rumo pois sempre discordavam e cada uma formou sua família ealdeia com o tempo.Descobriram que não podiam envelhecer , a menos queescolhessem , ou se encontrassem sua metade , e este fosse um mortal , assim quea vida deste terminasse , sua vida acabaria após a dele , algumas até ao mesmotempo.Não podiam chorar,mas podiam se expressar através da chuva , do ventos ,assim surgiram as primeiras tempestades,eram marcadas e todas as suas filhasnasciam com um  eclipse em sua não esquerda, e as mais fortes tinham a mesmacor de olhos , um verde e o outro azul.

 

Mas nem tudo era só alegria , a vida era difícil ,pois o mundo que hoje se escondeeram seu cotidiano, elas perderam muito de seus filhos e filhas assim , para osfilhos de Caim .Era triste mesmo sendo fortes era difícil, e doloroso

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