a arte românica

16
HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES 10ºPT Módulo III

Upload: becresforte

Post on 01-Jul-2015

7.774 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: A arte românica

HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES 10ºPT Módulo III

Page 2: A arte românica

Arte românica é o nome dado ao estilo artístico

vigente na Europa entre os séculos XI e XIII. O estilo existe principalmente nas igrejas católicas construídas após a expansão do cristianismo pela Europa.

Definição da arte românica

Page 3: A arte românica

Arquitectura românica

A arquitectura românica é o estilo arquitectónico que surgiu na Europa no século X e evoluiu para o estilo gótico no fim do século XII. Caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos.

Seguem, geralmente, a planta basilical, uma, três ou cinco naves, colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e horizontal. Haverá grande decoração, externa e internamente, através de esculturas nos tímpanos nas portas de entrada e nos capitéis e colunas, pintura parietal nas absides e abóbadas das naves.

Page 4: A arte românica

Os mosteiros foram importantes para o estabelecimento da

arquitectura românica. Desse conjunto característico a destacar-se é o claustro, por vincular o mosteiro ao templo e por ser a dependência mais bem cuidada do ponto de vista artístico. Geralmente possuem quatro lados, com tendência a formar quadrados perfeitos, e quatro corredores resultantes em pórticos abertos com arcadas sustentadas por colunas.

O mosteiro

Page 5: A arte românica

Arquitectura românica em Portugal

Tinha como principal função a construção de castelos, fortificações e também igrejas. Os templos cristãos eram pesados, com paredes muito grossas, poucas aberturas e iluminação. A planta era normalmente em cruz latina, com três naves, duas laterais mais pequenas, e uma central mais larga. Eram separadas por arcadas ou grossas colunas de pedra. A cobertura era feita em abóbada de berço ou de arestas.

Anexados à igreja estavam o campanário (torre sineira), o baptistério e por vezes claustros fortificados, que para além de terem a sua função religiosa serviam de refúgio para os populares durante ataques à povoação.

Page 6: A arte românica

França apresenta estilos com a influência

das igrejas de peregrinação. O ordenamento do extremo oriental evoluiu para uma planta radiante. Era acrescentado um deambulatório à volta do perímetro da abside para permitir o acesso às capelas. Na planta escalonada eram introduzidas capelas no lado oriental do transepto. Na Provença encontramos igrejas altas, pouco largas com coberturas de ogivas e arco quebrado, não tem tribuna mas com altas janelas.

Em Poitou as naves laterais são estreitas e elevam-se à altura da nave central.

Arquitectura românica religiosa Francesa

Page 7: A arte românica

Itália mostrou-se conservadora e não acompanhou a escala de

actividade registada em França. A herança estilística da influência antiga clássica, bizantina e muçulmana foi explorada ao máximo: continuaram a usar a cúpula alteada, campanilles e baptistérios separados, revestimentos a mármore no exterior e uma decoração miudinha. A torre é separada da igreja, a fachada é ordenada com colunatas e arcarias cegas. O românico toscano tem influência muçulmana e bizantina: a cobertura é de madeira, as colunas clássicas e planta comum às basílicas paleo-cristãs. A fachada é viva, volta-se para a praça, tradição romana da vida pública na rua.

Arquitectura românica religiosa em Itália

Page 8: A arte românica

A igreja românica esteve sempre

ligada a uma ordem religiosa. O românico português tem três características rurais sendo constituído por pequenas igrejas que consoante a riqueza os seus recursos se revestiu de maior ou menor qualidade técnica. O que caracteriza a arquitectura românica nas pequenas igrejas rurais é a sua robustez, a nave única com cabeceira em abside redonda ou quadrangular , a cobertura com telhado de duas águas, a utilização do arco de volta inteira e a aplicação de cachorrada nas cornijas.

Arquitectura românica religiosa em Portugal

Page 9: A arte românica

O românico deixou no território português três tipos

de fortificações: os castelos de residência, as torres da atalaia e os castelos de refúgio.

As torres da atalaia aparecem nas zonas rurais junto dos mosteiros. Os castelos-refúgio erguiam-se nas zonas das fronteiras situados em locais estratégicos.

A arquitectura militar e civil

Page 10: A arte românica

A pintura não se destacou tanto quanto a arquitectura nesse período. Os principais trabalhos são a pintura mural, as iluminuras e as tapeçarias. A pintura parietal, ou seja, executada nas paredes, era dependente da arquitectura, como pode-se deduzir, tendo aquela somente função didáctica. A pintura era uma forma de transmitir os ensinamentos do Cristianismo.

A pintura

Page 11: A arte românica

Algumas Pinturas

Page 12: A arte românica

É um estilo realista, mas simbólico, que antecipa o estilo gótico.

A escultura é sempre condicionada à arquitectura e todo trabalho é executado sem deixar espaços sem uso. As figuras entalhadas têm o tamanho do elemento onde foram esculpidas, e os trabalhos de superfície acomodam-se no lugar em que ocupam. Dessa característica parte também a ideia de esquematização.

A escultura românica

Page 13: A arte românica

Outra importante

característica é seu carácter simbólico e anti naturalista. Não havia a preocupação com a representação fiel dos seres e objectos. Volume, cor, efeito de luz e sombra, tudo era confuso e simbólico, representando muitas vezes coisas não terrenas, mas sim provenientes da imaginação. Em algumas esculturas, nota-se a aparência clássica, influência da Antiguidade. A principal característica da escultura românica eram as cores fortes e vivas.

Escultura (continuação)

Page 14: A arte românica

Algumas esculturas

Page 16: A arte românica

Hugo Navarro nº11

Joana Gomes nº14

Trabalho realizado por: